Entenda a importância da gestão do fluxo de caixa para o seu negócio

Entenda a importância da gestão do fluxo de caixa para o seu negócio

Todo empreendedor sabe que o fluxo de caixa é essencial para o sucesso da empresa. Muito mais do que apenas visualizar a movimentação do dinheiro, é preciso ter um controle com informações reais para realizar pagamentos e fazer novas projeções de forma assertiva.

Neste conteúdo, trouxemos as informações mais importantes sobre o assunto para te auxiliar na gestão do fluxo de caixa de modo eficiente. Se deseja saber tudo sobre o tema, continue a leitura até o final.

O que é a gestão do fluxo de caixa?

A gestão do fluxo de caixa é o ato de administrar a movimentação das entradas e saídas da empresa. Fazendo o monitoramento e análise por períodos que pode ser semanal, quinzenal ou mensal. Realizar uma boa gerência resulta na saúde financeira da organização, evitando riscos e encontrando oportunidades de investimentos e otimização.

Para realizar esta gestão é preciso fazer um controle rigoroso do fluxo de caixa, considerando fatores externos como a sazonalidade, em que as vendas tendem a diminuir ou aumentar, como o Natal ou Dia das Mães, gerando diferenças de entradas e saídas. Além disso, fazer o fechamento de caixa da forma correta vai proporcionar análises mais assertivas.

A importância da gestão do fluxo de caixa

Fazer a gestão do fluxo de caixa é essencial para todas as empresas, esse controle rigoroso evita os problemas financeiros, identificando os riscos, perda de receita, clientes inadimplentes, má gestão e possível falência da organização. Na contramão desse cenário, uma boa gerência consegue impulsionar a empresa, apontando as oportunidades de expansão e investimentos vantajosos.

Acompanhar o fluxo de caixa não significa só visualizar os dados, mas é preciso programar toda a movimentação financeira, como as entradas, os pagamentos e compras para que tenha saldo nas datas em questão.

Qual o período ideal para analisar o fluxo de caixa?

Cada empresa tem suas próprias necessidades, por isso faça alguns testes e avalie o período ideal para sua organização. A análise do fluxo de caixa pode ser semanal, quinzenal ou mensal, mas não deixe passar mais de um mês para não dificultar a análise e acumular um longo período.

Para analisar o fluxo de caixa, o gestor precisa ter em mãos todos os registros de entradas e saídas de forma organizada. Assim, conseguirá fazer uma avaliação eficiente e ágil, se preocupando com as estratégias que podem fazer a empresa crescer ou entrar em dívidas difíceis de quitar.

Confira também: 13 dicas de empreendedorismo: como começar com o pé direito

Fluxo de caixa de um supermercado

Em um supermercado, por exemplo, o fluxo de caixa deve ter um bom controle para registrar todas as entradas e saídas, para saber se o resultado é positivo. Além disso, como possui diferentes tipos de despesas, separe por categorias para identificar as maiores gastos, como:

  • Pagamento de salários, 13º salários, férias;
  • Despesas com transporte;
  • Tributos;
  • Contas básicas: água, luz e telefonia;
  • Marketing;
  • Mercadorias.

Inclua também, todas as entradas adicionais, aquelas que não são de natureza operacional, como verba de publicidades recebidas dos fornecedores, ou os valores cobrados para introduzir novos produtos na sua loja.

5 dicas para fazer uma boa gestão do fluxo de caixa

Para fazer uma boa gestão do fluxo de caixa é preciso ser rigoroso, por isso separamos algumas dicas para te auxiliar e facilitar o controle e monitoramento da movimentação de caixa. Confira as dicas a seguir:

1. Registre todas as movimentações de entradas e saídas

A boa gestão começa a partir do registro de todas as entradas e saídas do caixa da empresa, assim você consegue fazer a análise e projeções reais para as operações, investimentos e possíveis necessidades de capital de giro. Os dados registrados de forma incorreta podem ser desastrosos, principalmente a longo prazo.

2. Invista em um bom software de gestão

Um sistema ERP de gestão integrado vai automatizar diversos processos e setores da sua empresa, além de gerar relatórios para suas análises. Investir em um software de gestão permite analisar o financeiro, compras, estoque e mais, assim você terá uma ferramenta que centraliza as informações para facilitar a administração.

A vantagem do sistema ERP é evitar o erro humano no registro de entradas e saídas realizados de forma manual. Como os registros são feitos no próprio sistema da empresa, você tem dados plausíveis para as análises do fluxo de caixa.

3. Não esqueça de fazer o controle do estoque

O estoque é essencial para as vendas da empresa, mas é preciso ter um controle rigoroso sobre este setor, para não esquecer produtos parados que não foram vendidos. Lembre-se que o estoque é um dinheiro investido, então não pode ficar parado.

Além disso, toda vez que for lançar novos produtos faça um levantamento dos modelos antigos que estão no estoque e trace estratégias para vendê-los antes dos próximos lançamentos. Aprenda também quais são os diferentes tipos de estoque e entenda qual o melhor para o seu negócio.

4. Negocie prazos com seus fornecedores e pague as contas em dia

Sabemos que contas em atraso geram multas, juros e até protestos cartorários, gerando diversos tipos de prejuízos para sua empresa. Por isso, priorize o pagamento de todas as contas na data estipulada. Mesmo que tenha capital para adiantar os pagamentos, mantenha o dinheiro no fluxo de caixa para cobrir possíveis imprevistos.

Se possível, negocie prazos com seus fornecedores para datas que você sabe que terá saldo para o pagamento, assim não atrasa nenhuma e mantém a saúde financeira da empresa.

Leia também: Capital de giro: tudo que você precisa saber

5. Faça o monitoramento de inadimplências

Acompanhe os valores inadimplentes que precisa receber dos seus clientes e faça um plano de ação eficiente para obter os pagamentos. Quanto maior a dívida, mais difícil de receber, por isso, entre em contato com eles, negocie prazos, juros e parcelamentos.

Em casos mais extremos, venda somente à vista e negocie os atrasos com os inadimplentes. Se não há chances de receber ou os clientes não estão abertos a negociações, proteste os boletos e retire somente quando a dívida for quitada com juros e encargos cartorários.

Se deseja aprender mais sobre gestão, formas de otimizar sua empresa, supermercados e mais, continue no blog da SG Sistemas. Aproveite para ler também: Quebra de caixa: o que é? Vale a pena? Entenda agora! Até lá.

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Roger Toshi

Roger Toshi, apaixonado por tecnologia aplicada ao varejo, é formado em Direito pela Unicesumar, com MBA em Gestão de Pessoas e Liderança pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Desde 2017 atua como gerente Administrativo e de Marketing da SG Sistemas.

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