O que é Dark Kitchen? Conheça essa inovação gastronômica!

O que é Dark Kitchen? Conheça essa inovação gastronômica!

Quem está atento às tendências de gestão empresarial alimentícia já deve ter se perguntado o que é Dark Kitchen. Esse conceito de food service está ganhando a atenção do público no últimos anos – principalmente de quem reparou na redução de restaurantes que não oferecem serviços de delivery. E não é para menos, essa ideia pode ser a solução para diversos empreendimentos do ramo.

Está curioso sobre esse modelo de cozinha? Nós da SG Sistemas preparamos um conteúdo para esclarecer as dúvidas sobre o tema. Falaremos o que são esses food services, como surgiram e informações relevantes sobre a gestão desse negócio para quem quer começar a entender mais (ou, quem sabe, até abrir sua própria Dark Kitchen!).

Entenda de uma vez por todas o que é Dark Kitchen

Uma empresa Dark Kitchen nada mais é que um negócio do ramo alimentício que não possui a opção de consumo no local, apenas um cardápio digital. Existem diversos nomes para esse modelo de empresa: restaurante fantasma, restaurante virtual, Blind Kitchen e Cloud Kitchen são só alguns deles. Mas, no fim das contas, são aquelas lanchonetes, restaurantes, padarias e bares que só funcionam por delivery.

Ao primeiro olhar esse conceito pode não parecer nada demais. No entanto, poucos anos atrás parecia inconcebível a ideia que algum local que vende comida não permitisse que os clientes consumissem em seu espaço de funcionamento. Além disso, essa mudança de configuração afeta toda a estrutura física e administrativa da empresa, impactando na gestão e nos gastos.

banner com ilustração e o conceito de dark kitchen

Como esse modelo de food service surgiu?

Como toda tendência empresarial, a Dark Kitchen surgiu como uma respostas às demandas e aos hábitos de seu público. Entre 2010 e 2015 foi observado que cada vez mais pessoas estavam no ambiente online para entretenimento, pesquisas informacionais e usar redes sociais. E não só isso, esses usuários estavam começando a procurar na rede os itens que consumiam nesse dia.

Foi assim que a internet ganhou uma nova função: a de ter a função de catálogo digital para empresas de todos os tipos.

Os restaurantes não ficaram fora dessa mudança e cada vez mais os serviços alimentícios criaram espaço na rede, atualizando a forma que pedimos e consumimos comida.

Se antes era necessário ir até o restaurante, agora com alguns cliques dava para ficar esperando o prato no conforto do seu sofá. Mesmo as ligações para pedir comida reduziram, a moda se tornou pedir por site, mensagem ou aplicativos de delivery.

Muitas empresas entenderam que o público que chegava a ir até seu espaço físico já não supria mais os custos desse ambiente. Assim, os primeiros restaurantes retiraram a opção de consumo no local, criando o modelo de restaurante virtual. O público descobre uma lanchonete, confere o cardápio, faz o pedido e até o pagamento sem nenhuma interação com outra pessoa. O momento da entrega se tornou o único momento em que o público interage pessoalmente com um funcionário desses locais, e por isso esses restaurantes são chamados de fantasma.

A Dark Kitchen é um excelente exemplo de FoodTech. Você sabe o que esse termo significa? Confira nosso post sobre e fique por dentro do assunto!

Por que a ideia de Dark Kitchen se tornou tão popular?

Ao parar para pensar, você perceberá que houve um crescimento muito grande de comércios alimentícios que não atendem mais pessoalmente. Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, em 2020 o Brasil foi responsável por 48,77% do mercado de delivery de toda a América Latina. Surpreendente, não? Mas podemos te explicar porque o mercado nacional recorreu tanto a essa estratégia.

Os custos operacionais desse tipo de empresa são muito menores. Um salão de restaurante tem gastos, no mínimo, com móveis, iluminação, limpeza, reparos e toda a equipe que precisa para o atendimento. Além disso, as cozinhas dos restaurantes fantasmas nem sempre são usados por só uma marca, existem espaços divididos entre diferentes negócio que acabam dividindo os preços de aluguel e outros itens que subtrairiam do lucro mensal.

Além disso, houve um aumento significativo na quantidade de procura por aplicativos de delivery. Os consumidores têm a chance de acessar, apenas com seu celular, uma enorme variedade de tipos de culinária, preços e pratos. Não tem nem porque sair, certo? Só se quiser. Esse movimento do mercado fez com que a procura para consumo no local diminuíssem muito. O cenário só se agravou com a chegada do Corona Vírus.

Muitas empresas que mantiveram seus salões funcionando acabaram percebendo que seus ganhos não supriam os gastos. A DarK Kitchen foi a famosa luz no fim do túnel para empreendedores que buscavam uma solução para manter o caixa no positivo. Essa mudança se tornou uma forma eficiente e simples de passar pelos momentos de instabilidade econômica do país sem ter que fechar as portas.

Todos esses fatores explicam a popularidade e altos índices de restaurantes 100% delivery em nosso país. Se viu que sua marca se encaixa em alguma dessas situações, confira nosso post “Como cadastrar minha empresa no Ifood? Passo a passo!” para dar os primeiros passos para o setor alimentício do futuro.

banner com as vantagens de investir no dark kitchen

Quais as vantagens de investir em uma Dark Kitchen?

Quer modernizar seu restaurante ou começar do 0 um negócio no comércio alimentar? Conheça as vantagens desse tipo de food service!

  • é uma opção inovadora: essa tendência está em alta, seu negócio terá grande procura do público;
  • praticidade: atender pessoalmente acaba tomando muito tempo da equipe, um comércio 100% virtual deixa as operações muito mais ágeis e rápidas;
  • redução de custo: como falamos antes, diversos gastos são cortados quando se escolhe essa maneira de vender alimentos;
  • amplo suporte: existem plataformas especializadas para vendas de delivery, sistemas de gestão e outras soluções para te ajudar no dia a dia do restaurante;
  • aumenta as possibilidades de um negócio: não estar preso a um endereço facilita em mudanças, gera maior receita que pode ser convertida em novos produtos e permite produzir pratos de diferentes tipos sob diferentes marcas.
  • novas experiências de consumo: como o custumer experience se aplica ao visual do site ou aplicativo, e às embalagens de entrega, Dark Kitchens criaram novas formas de criar uma conexão com o público.

Esse último tópico é muito importante, pois houveram impactos significativos em outros mercados – como os de aplicativos de delivery e o de embalagens – para criar novas formas de encantar e envolver o cliente com esses fatores. Recipientes que podem ser plantados, pacotes pensados para quem gosta de comer no sofá ou o investimento visual das embalagens são só alguns dos exemplos do que essa tendência gerou.

Ou seja, essas mudanças não estão só melhorando o ramo alimentício, essa inovação está impactando positivamente outros setores. E para um investidor, nada melhor do que isso, certo?

Quero abrir uma Dark Kitchen, como fazer uma gestão eficiente dela?

Não precisamos nem falar que fazer bons pratos deve ser a primeira das suas preocupações, certo? Então vamos ao que realmente é preciso pensar ao criar uma Dark Kitchen: a gestão da sua empresa. Como um negócio virtual, sua preocupação deve ser com a tecnologia envolvida em suas operações.

Atualmente, é possível contar com soluções para gestão de restaurantes que ajudam a organizar o caixa, controlar entrada e saída de pedido, otimizar o ritmo de entregas e muito mais. Essas ferramentas também mantém a segurança das operações, dos dados de seus clientes e os da sua empresa. É uma facilidade enorme para resolver questões burocráticas com mais facilidade.

Conte também com um bom aplicativo de delivery que te ofereça taxas justas, uma plataforma fácil de utilizar e que seja de fácil acesso aos clientes. Dessa forma, você terá menos problemas quanto a perda de vendas por problemas técnicos. Uma dica de gerenciamento é possui mais de um canal de vendas online, para que seu negócio não fique 100% dependente de apenas um serviço.

O treinamento da equipe também é indispensável para a boa gestão de um restaurante fantasma. Os funcionários devem estar familiarizados com o sistema, com os aplicativos, saber como operá-los e como usá-los a favor do caixa da empresa. Afinal, não adianta usar ferramentas que forneçam relatórios e organizem as informações, se não souber analisá-las.

Sabendo o que é Dark Kitchen, já pode estudar o mercado de sua cidade para entender como criar a sua, ou adaptar o restaurante que já possui. Para isso, conte com o blog da SG Sistemas que sempre tem as melhores dicas para empreendedores. Até o próximo post!

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Roger Toshi

Roger Toshi, apaixonado por tecnologia aplicada ao varejo, é formado em Direito pela Unicesumar, com MBA em Gestão de Pessoas e Liderança pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Desde 2017 atua como gerente Administrativo e de Marketing da SG Sistemas.

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