Os supermercados como concorrentes de lojas de eletro.

Os supermercados como concorrentes de lojas de eletro.

Os supermercados como concorrentes de lojas de eletro? É válido investir?

Com o passar do tempo, o acesso aos eletroeletrônicos não para de crescer. Há um grande estímulo na economia para esse alto consumo e, conforme as condições e a demanda crescem, nada mais natural do que a oferta ficar cada vez mais flexível. Hoje, os supermercados já podem ser considerados concorrentes das lojas de eletro, especialmente porque o mercado foi justamente um dos estabelecimentos que mais evoluiu.

Das portinhas comerciais que vendiam alimentos processados e artigos de limpeza, os supermercados incorporaram hortifrutigranjeiros, padarias, confeitarias, açougues e muito mais!

Por que os mercados se tornaram concorrentes de lojas de eletro?

por que os mercados se tornam concorrentes de lojas de eletro

A versatilidade de comportar no mesmo lugar cada vez mais tipos de artigos de consumo, principalmente nos tempos de hoje, em que as cidades explodiram demograficamente e, uma simples visita aos comércios pode demandar algum tempo de trânsito e passeio, contar com variedades de opções em um único ambiente é extremamente prático e vantajoso.

Fazer compras é uma necessidade básica da vida moderna. Nem todo mundo gosta dessa obrigação, mas ainda sim, é preciso fazê-la.

Escolher artigos, como dvds, revistas, souvenirs e eletrodomésticos já não se trata de uma necessidade, entretanto, ao incorporar esses itens, o mercado consegue aumentar sua projeção de vendas. Por um lado, porque, como há um grande fluxo dentro do estabelecimento, é natural que “dar uma olhadinha” seja menos trabalhoso para quem se desloca para fazer compras, e os mostruários geralmente ficam próximos da entrada principal ou dos caixas, onde, dependendo da fila, acaba-se passando algum tempo. E aí é inevitável não olhar.

Outro ponto que fortalece os mercados como concorrentes das lojas de eletro é o fato de que muitos deles possuem linhas de crédito, seja própria ou de parceria com terceiros, isso incentiva o consumo com condições que, na maioria das vezes, são extremamente mais atraentes do que dos crediários de lojas de móveis, já que os cartões de mercado possuem uma taxa relativamente menor.

Os eletros dentro dos mercados não se resumem apenas a TVs e micro-ondas. Artigos como câmeras, celulares e tablets também fazem parte, especialmente porque as operadoras e as próprias empresas de celulares e tablets têm interesse em criar um stand no supermercado para oferecer propostas especiais e, ainda, pagar com o próprio cartão do mercado ou com condições promocionais.

Devo investir em eletros para vender em meu supermercado?

devo investir em eletros para vender em meu supermercado

Essa é uma questão relativa a alguns pontos: o primeiro deles é sobre quanto se está disposto a investir de imediato na venda de eletrônicos. Vendê-los em seu supermercado significa fazer adaptações em seu espaço, criar uma estrutura de exposição bem localizada em relação ao fluxo de clientes.

No caso de aparelhos como televisores e celulares, é recomendável mantê-los ligados para testes dos consumidores, e isso exige um consumo extra de energia, além da estrutura para deixá-los conectados à energia é à prova de furtos.  É interessante, também, que haja um especialista para prestar atendimento, sanar dúvidas e condições a respeito dos aparelhos. Esse profissional pode ser negociado com a distribuidora do produto.

Por falar em distribuidoras, esse será outro ponto importante: há uma variedade enorme de indústrias de eletrônicos. Qual escolher? É melhor diversificar? Como organizar o espaço de depósito e a entrada desses produtos?

Algumas empresas podem prestar um suporte maior para incentivar sua distribuição. Você deve observar se seus preços estão compatíveis com o mercado e se dá para presumir uma margem de lucro sobre eles.

Ter mais produtos, principalmente aqueles que, apesar de não perecíveis, correm risco de serem quebrados, requer adicionar mais produtos ao seu plano de seguro.

Depois de considerar alguns aspectos mais intrigantes sobre investimentos, os eletrodomésticos, hoje, possuem uma positiva margem de isenção fiscal de crédito. Eles são trocados e recebem upgrades com cada vez mais frequência. Para um mercado, não é tão difícil rivalizar com uma loja de eletro, especialmente se for feita uma boa pesquisa acerca dos produtos que costumam vender mais.

Itens eletrônicos não apresentam data de expirar, não estraga, nem requerem refrigeração, iluminação ou embalagens especiais. Ainda que algumas linhas se tornem obsoletas em relação à lançamentos, uma parte dos consumidores não busca o último artigo lançado, mas sim um aparelho estável que se adeque a seu padrão de consumo e, é claro, ao seu orçamento.

Com as condições de crédito mais atraentes dos supermercados, é possível negociar algum desconto em produtos que acabaram não vendendo tanto. Além de o investimento na estrutura acontecer uma única vez, em determinadas condições pode haver a possibilidade de expor produtos de forma consignada, sem perda alguma.

Dificilmente sua estrutura precisará ser renovada. E não exigirá muito mais do que extensões de linha, bases e suportes, que também podem ser vendidos em seu supermercado, para fazer, até mesmo, um combo especial ao vender o produto completo!


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Roger Toshi

Roger Toshi, apaixonado por tecnologia aplicada ao varejo, é formado em Direito pela Unicesumar, com MBA em Gestão de Pessoas e Liderança pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Desde 2017 atua como gerente Administrativo e de Marketing da SG Sistemas.

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