Conheça os 5 principais tipos de inventário e como eles funcionam

Conheça os 5 principais tipos de inventário e como eles funcionam

O período de fechar o balanço dentro de uma empresa é sempre marcado por muita apreensão, expectativas e frustrações, seja por parte da equipe de funcionários quanto pelo empreendedor. Ainda assim, os diferentes tipos de inventário que podem ser aplicados dentro do negócio são de extrema importância para a gestão comercial.

Isso porque o balanço permite que a equipe gestora tenha controle sobre o estoque, entrada e saída, custos, valores reais e muitas outras informações que são vitais para o funcionamento de um comércio, sobretudo os que operam com atacado e varejo.

A necessidade de controle e gestão efetivos faz com que cada vez mais os modelos tradicionais de inventários sejam redefinidos, a fim de se adaptarem às necessidades específicas de cada empresa e forneçam dados confiáveis e bem estruturados.

Você sabe quais são os modelos de inventário mais utilizados atualmente? Para que você conheça quais são e como cada um deles funcionam, preparamos um conteúdo específico sobre o assunto, que você acompanha a seguir:

  • Inventário anual

Velho conhecido, o inventário anual é a forma de balanço mais feita no Brasil – e, para algumas empresas, a única, o que é sinal de alerta. Isso porque trata-se de uma exigência da Receita Federal, que deve ser relatada ao fim de todo ano fiscal – entre os meses de janeiro a dezembro.

Muitos gestores aproveitam-se da exigência para postergar a prática dos levantamentos, o que acaba por atrapalhar a gestão de estoque do estabelecimento. Isso porque o período de um ano é consideravelmente longo e todos os dados necessários que são baseados no levantamento só são atualizados a cada um ano.

Isso acaba por defasar a confiabilidade dos dados, visto que, especialmente em comércios atacadistas e varejistas há muitas oscilações no estoque durante o ano todo: períodos sazonais, picos de vendas, períodos de baixa de afins.

Ao mesmo tempo, o balanço anual é vantajoso para empresas que vendem produtos de difícil contagem ou que não sofrem alterações sazonais. A estabilidade nas condições da mercadoria faz com que a necessidade de reconferência diminua – cabendo ao gestor definir a periodicidade do inventário.

  • Inventário cíclico

Outro tipo de balanço bastante efetuado por empreendedores, o inventário cíclico possui objetivos estão ligados à necessidade de controle contábil da empresa, ou seja: se os lançamentos da empresa ocorrem semestralmente, essa será a frequência do balanço cíclico.

Dessa forma, existe a seguridade no banco de dados da empresa, pois ambas as formas de controle – logística e contábil – acontecem ao mesmo tempo e alimentam-se dos dados umas das outras.

Tanto a frequência quanto a necessidade de conferências cíclicas do seu negócio são definidos de forma estratégica e que esteja alinhada com a realidade do comércio. Empresas com alta rotatividade de mercadorias podem adotar práticas diárias, enquanto que negócios em que o controle contábil é mensal exigem inventários mensais.

Não há contraindicações para quem pode ou não adotar a prática do balanço cíclico em seu empreendimento. Trata-se de uma forma de alinhar dois setores de extrema importância do organismo comercial que pode (e deve) ser aplicada pelos gestores e donos de negócio. 

  • Inventário rotativo

Esse tipo de inventário é muito semelhante ao modelo anterior: verificações periódicas pré-determinadas de estoque. No entanto, o estoque rotativo se diferencia do cíclico em relação aos objetivos, uma vez que o balanço rotativo se propõe a minimizar perdas por extravio, expiração e outros danos.

Além disso, o estoque rotativo pode ser diminuído em escala, transformando-se em uma conferência setorizada. Da mesma forma que o anterior, este tipo de balanço requer pensamento estratégico para a determinação da periodicidade das conferências.

O balanço rotativo é recomendado para supermercados e comércios atacadistas e varejistas – já que esses tipos de empresa são as que mais correm riscos, justamente pela venda de insumos perecíveis e alimentícios.

Caso queira saber mais sobre o assunto, tempo um post exclusivo sobre o inventário rotativo e suas vantagens, não deixe de conferi-lo!

  • Inventário dinâmico (ou parcial)

Como o próprio nome sugere, o inventário parcial é nada mais que a conferência setorizada de um estoque amplo e que não necessariamente precisa de vistorias em curtos períodos de tempo. Isso torna esse modelo de balanço ágil, eficiente e benéfico para a empresa.

Especialmente nos casos em que o estoque da empresa é muito diversificado – com produtos perecíveis e outros que não expiram – é importante fazer o inventário a fim de se evitar perdas, mas que não precisa se estender aos produtos de longa vida útil.

A palavra-chave para o inventário dinâmico é foco. Essa é, portanto, a ideia que os gestores precisam ter em mente na hora de aplicar esse método às suas empresas. Veja se o seu tipo de estoque condiz com as necessidades de um balanço balanço e, caso sim, aproveite-o ao máximo.

No demais, não existem contraindicações para a realização de um inventário dinâmico, uma vez que o objetivo é a conferência é focalizada em determinado setor ou categoria de produtos.

  • Inventário geral

Temor de uns, alegria de outros. Seja como for, o último tipo de inventário é o mais completo de todos. O inventário geral tem esse nome justamente por ser a contabilização de não só todos os produtos do estoque, mas também dos setores administrativo e contábil da empresa.

Embora seja completo e, por vezes, difícil de ser executado, o balanço geral é relativamente simples. Ele é, basicamente a avaliação de todo o patrimônio da sua empresa, desde os itens em estoque e almoxarifado, o maquinário, os materiais de escritório e até mesmo os móveis.

Quanto maior a empresa, maiores as dificuldades de se contabilizar tudo – o que não deve ser encarado como empecilho, já que, uma vez concluído, o inventário geral fornece uma visão ampla, confiável e bem-estruturada do patrimônio e dos valores referentes ao seu negócio, o que proporciona a tomada de ações estratégicas muito mais assertivas.

O ideal é que o inventário geral seja realizado juntamente com o anual, uma vez que este é obrigatório – e nada melhor que unir o útil ao agradável, certo?

Agora que você já sabe tudo sobre os principais tipos de inventários, que tal ler nosso conteúdo sobre como fazer um controle de estoque eficiente? E não se esqueça de acompanhar as atualizações semanais aqui no blog da SG Sistemas para receber mais dicas e conteúdos sobre o universo da gestão comercial. Até mais!

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Roger Toshi

Roger Toshi, apaixonado por tecnologia aplicada ao varejo, é formado em Direito pela Unicesumar, com MBA em Gestão de Pessoas e Liderança pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Desde 2017 atua como gerente Administrativo e de Marketing da SG Sistemas.

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