Como a gestão do Fluxo de Caixa pode ajudar o teu negócio?

Como a gestão do Fluxo de Caixa pode ajudar o teu negócio?

Como a gestão do Fluxo de Caixa pode ajudar o teu negócio a crescer?

Todos os gerentes com certeza sabem que o fluxo de caixa é um processo primordial para o sucesso e manutenção da competitividade e qualidade perante o mercado.

Uma das ferramentas mais utilizadas, ainda nos dias de hoje, para efetuar o controle do fluxo de caixa, é o monitoramento diário realizado por de planilhas de cálculo e registro. A melhor maneira de analisar os resultados é o fechamento do balanço mensal, contudo o controle diário auxilia e norteia este balanço mensal, uma vez que tem o intuito de apontar logo se existem erros a serem ajustados.

Monitoramentos Diários e Mensais

Atualmente, os monitoramentos diários e mensais são realizados dentro de módulos específicos dentro do software de gestão, pelo menos na grande maioria das empresas que já apostam na automatização dos processos de trabalho.

O objetivo dessa ferramenta é também gerenciar o capital de giro da empresa, registrando todas as entradas e todas as saídas, podendo realizar o balanço entre as vendas os pagamentos/gastos previstos ou não a fim de adequando o horizonte da empresa.

Dessa forma, ao elaborar um fluxo de caixa é possível ajustar o presente, planejando o futuro. Outro conceito muito importante para avaliar a disponibilidade de caixa é a liquidez da empresa.

Este conceito considera apenas aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as obrigações, saldo em caixa, saldos bancários, excluindo as contas e valores a receber. Este índice é de grande importância para análise da situação a curto-prazo da empresa, permitindo ao gerente tomar algumas decisões importantes como a redução de despesas, o planejamento de investimentos, a organização de promoções para rotatividade do estoque, a negociação para um aumento de prazo com fornecedores etc.

Categorias de Contas a Pagar e a Receber

Quando pensamos em controle de contas a pagar e a receber, existem diferentes categorias que precisam ser levadas em consideração.

A criação e ordenação de diferentes categorias para os gastos e recebimentos na sua empresa, facilitará a manutenção das finanças, entender que existem despesas fixas e temporárias é fundamental para o planejamento do crescimento do negócio.

Entretanto, a criação de categorias em excesso pode deixar o seu relatório muito complexo, dificultando a conciliação final, da mesma maneira que poucas categorias acabam por deixar a análise muito superficial. O ideal é definir estas categorias de acordo com o perfil e porte da empresa.

Esta estratégia visa indicar o modo como a empresa gasta e recebe, permitindo a organização desses custos, o que é fundamental para antecipação de planejamento dos gastos e, dessa forma, identificar quais ações é possível realizar para redução das despesas referente a operações.

Assim como se preocupar com as despesas, deve-se da mesma maneira se preocupar com relação às vendas. No controle de fluxo de caixa, as receitas de entrada devem ser devidamente registradas ao invés das vendas, porque a receita é o valor que efetivamente entrou em dinheiro e a venda é a operação realizada. Quando, uma venda for parcelada, por exemplo, significa deverão ser registradas as receitas mensais referente a cada parcela, cada qual no seu respectivo mês.

Quais medidas adotar para o fluxo de caixa não entrar no vermelho?

gestão de fluxo de caixa

Este ponto pode ser bastante complexo, por isso mesmo é que se deve estar focado em pontos importantes como: produtos sem saída nas prateleiras na loja, quantidade excessiva de estoque, resultando em constante necessidade de colocar produtos em promoções para não correr o risco de perder mercadorias.

Além disso, o gerente deve se atentar em baixos níveis de captação de novos clientes, bem como retiradas seguidas de grandes quantias do faturamento diário para uso pessoal, além de altos custos operacionais. O alerta deve ser acionado quando se tem a necessidade de recorrer a empréstimos na hora de pagar funcionários ou fornecedores entre outros gastos com operação.

O que pode motivar essas ocorrências é a realização de pedidos sem planejamento ou necessidade, baixa eficiência na negociação com fornecedores, precificação amadora, bem como margens mal trabalhadas, altos níveis de gastos desnecessários como desperdício de água, energia elétrica e outros gastos mensais variáveis.

Se os gestores não agirem de forma efetiva para manterem um fluxo de caixa de maneira consciente, isto pode levar a empresa à falência, uma vez que um bom controle financeiro é a alma do negócio. Mesmo quando a empresa tem uma boa margem de lucro pode vir a quebrar se seu fluxo de caixa não é controlado de modo adequado.

Atualmente, o supermercadista não pode ter receio de investir em um bom gerenciamento, automatizando o negócio com software de gestão, assim como em profissionais confiáveis e qualificados. É fundamental também estabelecer metas e controles e avaliá-los periodicamente.

Outras medidas que devem ser adotadas é a redução de gastos operacionais, treinar a equipe para ser mais produtiva, melhorar o processo de pedidos de acordo a real demanda das lojas e o perfil de seus clientes. Melhorar a precificação dos produtos e investir em divulgação de promoções, como panfletagem, por exemplo, são uma boa e barata estratégia a fim de atrair mais clientes, bem como instituir esquema de pró-labore e abono para os proprietários, para que a renda seja distribuída adequadamente e não prejudique a empresa. Essas são as principais medidas que os gerentes e gestores precisam se atentar para que a empresa atinja o ponto de equilíbrio de seu fluxo de caixa.

O fluxo de caixa bem administrado é um indicador eficiente de como sua empresa estará no futuro, uma vez que é este indicador que possibilita planejar suas ações com muito mais segurança.

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Roger Toshi

Roger Toshi, apaixonado por tecnologia aplicada ao varejo, é formado em Direito pela Unicesumar, com MBA em Gestão de Pessoas e Liderança pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Desde 2017 atua como gerente Administrativo e de Marketing da SG Sistemas.

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